domingo, 12 de abril de 2009

Comédia musical "Os produtores" chega ao Coliseu do Porto depois de amanhã...

(Rita Pereira acompanhada por Manuel Marques e Miguel Dias)


Comédia musical "Os produtores" estreia no Porto depois de amanhã.

A adaptação portuguesa de "Os produtores", musical de Mel Brooks, estreia depois de amanhã, às 21.30 horas, no Coliseu do Porto, e prolonga-se até ao próximo dia 26. Rita Pereira, Miguel Dias e Manuel Marques são os protagonistas.

Corria o ano de 1968 e estreava em cartaz "Os produtores", filme realizado e escrito por Mel Brooks, com o qual venceu um Óscar na categoria de "Melhor Argumento". Trinta e três anos depois, em 2001, o cineasta norte-americano, baseando-se no filme, produz um musical homónimo, que estreou nesse ano no St. James Theatre, na Broadway, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. O êxito foi quase imediato e "Os produtores" arrecadou 12 Tony Awards, tornando-se na produção mais premiada de sempre na história dos musicais da Broadway. Foi adaptado em países como Inglaterra, Japão, Israel, Brasil, Canadá, Alemanha, Austrália, Argentina, Itália, Japão, Hungria, Venezuela, Áustria, Espanha ou Grécia.

Em 2005, Susan Stroman adapta a produção ao grande ecrã, em que Uma Thurman teve a seu cargo o papel de protagonista.

Vinte e três anos volvidos sobre a II Guerra Mundial, a memória de Hitler estava ainda muito presente na sociedade americana e, com o intuito de ridicularizar a sua figura, Brooks criou "Os produtores", musical no qual também incluiu uma sátira aos produtores da Broadway.

A versão portuguesa, produzida por Pedro Costa e Gonçalo Castel-Branco, conta com nomes bem conhecidos do público português: Rita Pereira (Ulla), Manuel Marques (Leo Bloom) e Miguel Dias (Max Bialystock). Em palco, dão a conhecer a história de um produtor falhado da Broadway (Max) e um contabilista neurótico (Leo), que arquitectam uma ideia para produzir um musical - "Primavera para Hitler" - que os torne milionários. Decidem, então, fazer o pior musical de sempre, contratando os piores profissionais possíveis (entre eles, Ulla, uma sueca bombástica, mas sem cérebro), só que, em jeito de ditado popular, "o tiro sai-lhes pela culatra" quando o público e a crítica confundem tudo e acabam por aplaudir a peça, considerando-a fabulosa.

Além dos três nomes que se evidenciam no cartaz, o elenco fica composto com outros nomes não totalmente desconhecidos no que diz respeito ao mundo da representação: Rui Mello (Roger DeBris), Pedro Pernas (Frank Liebkind), Rodrigo Saraiva (Cármen Ghia) e Custódia Gallego (Agarra-me e dá-me Tau Tau).

DeBris é um encenador gay com talento e passado duvidoso; Liebkind é um fanático nazi, autor de obras musicais de gosto questionável; Ghia, também gay, é assistente de DeBris e idolatra-o, como se de uma estrela se tratasse, e Tau Tau é uma velhota com a qual Bialystock namora apenas para assegurar financiamento para o seu projecto. A produção, da responsabilidade da Cherry Entertainment, é encenada por Cláudio Hochman, ficando a direcção musical a cargo de Nuno Feist e a coreografia está entregue a Marco de Camillis.

As sessões são de terça a sábado, às 21.30, e aos fins-de-semana e feriados, às 16 horas. Os bilhetes custam entre 25 e 45 euros.

in JN online, 12-4-2009


- Coliseu do Porto -


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